Gattaca é um thriller sci-fi distópico. A sociedade
encontra-se dividida entre os “filhos de deus” (população de fecundação e
nascimento comum, com todos os defeitos que o ser humano pode conter) e os geneticamente
modificados. Estes últimos carecem de problemas de saúde ou de desequilíbrios
psicológicos. Desejados por qualquer organização e considerados como um
investimento seguro, estes seres de perfeição genética são os pilares da
sociedade e constituem uma elite inalcançável por qualquer outro ser humano.
Não
quero desvendar muito do plot do filme por risco de estragar possível
experiência de visualização. Consequentemente resta-me constatar que estamos
perante um obra que revitaliza a importância da acção humana num universo cada
vez mais automatizado e desprovido de orientação intuitiva. É um filme que
realça a importância e principal característica do ser humano. A força de
vontade, a capacidade de sonhar e de seguir o que nos preenche o coração.
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