Uma das minhas cenas
preferidas de um dos meus filmes preferidos. Penso que seja uma boa entrada
para quem nunca viu o filme. Sem grandes SPOILERS, mas que carrega grande parte
daquela que é a mensagem do filme. Uma pequena demonstração de genialidade,
inveja e admiração.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Barry Lyndon (1975)
Não há dúvida que
este será um dos melhores trabalhos de Kubrick e provavelmente um dos seus mais
desvalorizados. Talvez pelo ritmo lento e de pouco entretenimento não será o
tipo de filme que agrada ao espectador comum, mas, sem dúvida, vale a pena um
pequeno esforço para aqueles que procuram uma verdadeira jóia do cinema.
Barry Lyndon é uma
pequena odisseia de um jovem confuso e sem muitos princípios na europa do séc.
XVIII. O acompanhar na vida de uma máscara fugida e escondida na dispersa
sociedade aristocrática. Com passagens pelo exército, trapaças e tentativas de
arrecadar títulos, esta obra acompanha o jovem irlandês desde o início da sua
adolescência até o ponto mais alto a que a sua determinação e ambição o
levaram. Tenta mostrar os interesses e a maldade do jogo de poderes na
sociedade e pode ser transposto para a realidade dos nossos dias que vivemos
numa sociedade cada vez mais provida interesses particulares em detrimento do
bem comum.
Para mim, o mais
interessante desta obra é sem dúvida toda a realização e envolvente que Kubrick
consegue criar. Das duas vezes que tive o prazer de olhar para o ecrã e ver
esta magnífica peça, fiquei obcecadamente preso naquelas cenas. Kubrick
consegue o que qualquer realizador de filmes de época tenta... transportar o
espectador para aquele mundo. É óbvio que não posso sequer imaginar como era a
vida naquela época, mas o que se vê nesta obra é uma realidade que parece
existir numa altura em que nem sequer havia câmaras. Ou seja, com os passeios
de coche, as caminhadas à beira dos lagos, as festas e cerimónias, duelos, batalhas
e cenas atrás de cenas filmadas somente à luz de velas sem recurso a luz
artificial Kubrick transporta-nos, como poucos conseguem, para ali, para aquele
momento.
Em última instância é
um filme envolvente e, para mim, uma perfeita obra-prima, um quadro assinado
por Stanley Kubrick.
“I’m not sure if I can say that I have a favourite
Kubrick picture, but somehow I keep coming back to Barry Lyndon. I think that’s
because it’s such a profoundly emotional experience.” Martin Scorcese
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Rise Sir Daniel!
Depois de nomes como Sean Connery, Charles Chaplin,
Anthony Hopkins, Ian McKellen, Michael Caine, Patrick Stewart, Sidney Poitier
ou Christopher Lee, chegou a vez de Daniel Day-Lewis receber a condecoração de
cavaleiro da coroa Britânica. A partir de agora: “”The Oscar goes to: Sir…”
terça-feira, 17 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Cinema em Cenas #6 - Opening scene - Halloween (1978)
Uma cena absolutamente
inquietante que por si só poderia ser uma curta de suspense. Um POV contínuo
até aos últimos segundos e a terminar em cliffhanger. Genial!
segunda-feira, 9 de junho de 2014
WOW!
São os
primeiros 5 minutos de 10.000 filmes. É só irem clicando na tela para fazer
zoom e tentar identificar os que conseguirem! Boa sorte!
quinta-feira, 5 de junho de 2014
The Cove (2009)
Sem dúvida alguma, este é o documentário mais emotivo que já
vi. É revoltante, assustador e acima de tudo coloca-nos na posição de sermos
obrigados a tomar consciência acerca dos nossos actos de consumo irracionais e
desprovidos de qualquer pudor.
The Cove é um documentário centrado na chacina de
dezenas de milhares de golfinhos, organizada anualmente em Taiji – Japão.
Procura divulgar ao mundo as primeiras imagens daquele evento vergonhoso, bem
como sensibilizar o espectador para o tipo de animais de que estamos a falar. É
uma obra orquestrada por Ric O’Barry, o homem que ajudou a construir toda a
indústria de delfinários espalhados pelo mundo e que desde a morte de um dos
seus golfinhos se tornou no maior activista mundial em defesa desta particular
espécie de cetáceos. O’Barry trabalha em prol da libertação de golfinhos
detidos em cativeiro e mostra esta matança como uma consequência directa da procura
incessante por novos espécimenes.
O documentário é construído como se de um filme de assalto a
um banco se tratasse. Toda a preparação e planeamento, bem como a tecnologia de
ponta que é usada para conseguir as imagens até então inacessíveis para
qualquer ser humano. Sempre acompanhado por diversos relatos e ilustrações que
ajudam a fomentar no espectador toda a uma luta interior por aceitação de um
facto quase intocável socialmente, como é o caso do sofrimento dos animais selvagens
detidos em cativeiro. Quantos de nós já visitaram parques temáticos e zoos? Quantos
de nós já assistiram a shows de animais marinhos sem pensar no tipo de
sofrimento a que aqueles animais estão expostos?
É aí que surge a importância
deste filme. Podia simplesmente centrar-se na matança. Mas o que faz é pegar
naquilo com que o espectador está familiarizado e sensibilizá-lo para todo o problema
da procura de golfinhos.
É sem dúvida dos melhores documentários que já vi. E com
toda a certeza o mais corajoso de todos. É importante que todos vejam esta peça,
porque este não é um problema que se passa a não sei quantos mil km numa baía
qualquer. É um problema que nasce e está enraizado na sociedade quando esta
aceita que um animal capturado a não sei quantos mil km numa baía qualquer seja
ferramenta de entretenimento.
"The
dolphin smile is nature's greatest deception," Ric says. "It creates
the illusion that they're always happy. I think this multi-billion dollar
captivity industry is built on that optical illusion."
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