segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Catching Fire (2013) (short review)



Este é o segundo filme da trilogia Hunger Games e já consegue ser melhor que o primeiro. Tarefa que não seria muito difícil, ainda mais com um budget quase duplicado.
O desenvolvimento da história torna-se bastante previsível (mesmo para quem não leu a obra, como é o meu caso) e vai resvalar para o mesmo cenário de batalha pela sobrevivência que são os Hunger Games. Katniss vê-se numa luta mais profunda e emocional do que no primeiro filme e tem de conseguir salvar a sua família, Peeta e Gale. Tudo, enquanto se vê líder de um crescente movimento de rebelião contra o sistema e se torna alvo a abater pelo Presidente de Panem.
É a primeira metade do filme que consegue suportar todo o seu desenrolar com o conteúdo emocional e exploração das personagens que imprime. No entanto, e à semelhança do primeiro capítulo, as falhas continuam lá. Se calhar não são falhas, chamemos-lhe antes imperfeições. Estas imperfeições estão em grande parte do filme e não conseguem, principalmente, transmitir da melhor forma o ambiente vivido em Panem. Algumas sequências (como quando Katniss entra na sala de treino e vê os seus adversários) chegam mesmo a roçar o ridículo e dispensável.
O que o filme tem de melhor em relação ao primeiro é o desenvolver de uma trama emocional de katniss, alguns bons momentos de tensão e um desejo, que fica no ar, de ver o próximo e acabar a trilogia.
O que correu menos bem neste foi, curiosamente, o que correu menos bem no outro. Cenários, pormenores e diálogos sem qualquer conteúdo útil para a história que em si é tão frágil que luta por se manter em jogo.
Espera-se à partida que o espectador perceba que esta história em si nada trás de novo. Parece uma junção de um Battle Royale (2000) com Truman Show (1998) tudo misturado num ambiente distópico. Deu para perceber que não achei grande piada ao filme, mas no fundo não deixa de ser um bom filme para um domingo à tarde no sofá.
★★★

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